Antes de mais, quero já dizer que votei neste homem há dois anos atrás, porque na altura o seu concorrente era o homem que se tornaria no melhor presidente do SCP de sempre: JEB!
Esquecendo este triste episódio da minha vida, vamos lá ver se ele é mesmo troca tintas, ou a malta aqui do “Bomba no Visconde” é que só diz mal. Analisemos alguns excertos da entrevista do Paulo ao jornal “i” a 29 de Maio de 2009:
A partir de que momento é que começou a perceber que poderia ser o número um [na sua candidatura]?
Fomos tendo reuniões…
Que não foram assim tão poucas…
Que não foram assim tão poucas e a comunicação social não soube de todas. Mas posso dizer até que foram as pessoas com mais passado em termos de Sporting, como Luís Aguiar de Matos ou Isabel Trigo Mira, que, a dada altura, num acto muito nobre, disseram que seria melhor avançar uma pessoa nova. Trabalhei com gente muito competente para todas as áreas e que quer servir o Sporting e não servir-se dele. Ficaram os melhores.
A certa altura parecia que havia dúvidas sobre o número um…
Nunca houve, era tudo para baralhar. É tão bom gerir silêncios como palavras, assim como é tão bem gerir informação como contra-informação.
Mas espera lá, tu agora em Fevereiro deste uma entrevista ao Público onde dizias o seguinte: “Há dois anos aceitei ser o cabeça de lista do movimento ‘Ser Sporting’, porque após dois meses de almoços e jantares ninguém teve coragem de dar a cara. Fui o único. Não admito que coloquem em causa o meu carácter e ainda ninguém me disse rigorosamente nada a esse respeito.” Ninguém teve a coragem... esses podres todos e só tu tiveste o “acto muito nobre” de te chegares à frente... Ai Paulo ainda tens a lata de falar em carácter...
Voltando à entrevista do i:
Surpreendeu-o a recusa para um debate?
Não... Mas eu entendo – é que, para haver um debate, é importante que existam dois projectos e José Eduardo Bettencourt não tem nada para apresentar... Por isso, e como não existem duas ideias nem dois caminhos, não pode haver debate... Eu tenho um caminho. O que é que ele fez? Chegou, disse “aqui estou eu, José Eduardo Bettencourt, sou um bom gestor – que não é, diga-se – e agora deixem-me pôr o cachecol ao pescoço e votem em mim”
Fantástico Paulo, mais uma em cheio! Agora passado dois anos, escolheste apoiar o candidato com o programa mais claro e bem estruturado! E quem é ele? Engenheiro Engodinho! Bravo!
Mais um bocadinho da entrevista ao “i” que isto está a ser engraçado:
“Os sócios podem escolher e terão o presidente que merecem, na certeza porém de que, daqui a quatro anos, já não estarei cá porque sei qual é o meu caminho, sei qual é a minha intervenção em termos de Sporting. Prestei serviços e não me verão daqui a quatro anos a concorrer de novo porque, caso não ganhe, duvido que haja algo que valha a pena concorrer daqui a quatro anos...”
Malandrão! 4 anos não, mas 2 sim...
E se José Eduardo Bettencourt apresentar jogadores?
Aí iríamos regredir uns 20 anos mas lá teria de levar também com mais um ou dois jogadores... E garanto que vai perder em todos, é melhor nem ir por aí... Mas também vai perder no treinador... Mas espero que não vá por aí, ou daqui a pouco ainda lhe chama as unhas do José Eduardo ou algo do género...
Espera lá, como é que é Paulito? As unhas do Engodinho? Patético...
E a questão do fosso... Continua a achar que aquele é o reflexo do Sporting actual ?
Evidente... Construíram o fosso por causa dos camiões quando fossem os concertos. Mas quais? Para três concertos? Por amor de Deus...
Por amor de Deus Eng. Godinho! Por amor de Deus!!!
Paulo Pereira Cristóvão, depois das suas fantásticas obras “A Estrela de Joana” e “A Estrela de Maddie”, e tendo em conta que o Sporting neste momento está entregue a senhores como ele, pode já começar a pensar no seu próximo livro: “A Estrela do Sporting”.